19 de agosto de 2015

Feita de retalhos

Esses dias, conversando no trabalho, ouvi que ninguém é alguém sozinho. Que todo mundo precisa do outro. Que captar o melhor do que outro pode passar para si é normal, essencial.

A romantização de que ninguém é feito de um inteiro é simplesmente isso. Sou cheia de teus, deles. Sou nós.

Sou teu sorriso, teu aviso, teu olhar. Sou parte da tua música, daquela fotografia, de vários modos de pensar.

Sou feita de retalhos. Pedaços de quebra-cabeça. E não me canso. Não me canso de remendos, de novos jeitos. De metades que me tornam inteiro.