23 de agosto de 2015

Preciso de ar

Eu já não posso te tocar e isso me agonia. É difícil lidar com essa nova mania tua de me deixar só. 

Lembra de como éramos felizes quando rodávamos no quintal de casa feito bobos. Dois bobos loucamente apaixonados... Então vem a rotina, essa droga de rotina e nos desmistifica. Tira o encanto e o brilho dos olhos. Ai como é difícil não te ter por perto.

Por favor. Deixa tuas manias de lado. Vem me ver. Deixe-me sentir o gosto dos teus lábios, olhar nos teus olhos e girar. Girar feito criança pra lembrar dos bons momentos e da alegria que me causam teus abraços.

Não me deixe só. Sou muito frágil pra viver sozinha. Não me deixe com lembranças tão gostosas e esse presente vazio que sinto num quarto escuro. Quero te amar!

Deixe de mania e não me deixe só. Preciso [t]de [toc]ar.