19 de julho de 2010

Primeiro e doce, amor

Ele olha pra ela com admiração. Lembrando-se de como ela fora esperta nos primeiros dias de vida, logo na maternidade.
Ela olha pra ele e se lembra, de quando o viu de macacãozinho azul, todo atrapalhado, brincando com seus pés, quando estavam, um ao lado do outro, no berçário.
No ar, o clima é de primeiro amor. Um amor puro, sem malícia.
Brincando na beira do lago, olhares disfarçados surgem. Olhos de carinho. De riso. De brincadeira de criança.
Ela já sente seu coração bater mais forte, há algum tempo. Ele parece ignorar ou não conhecer, o ritmo acelerado de seus batimentos cardíacos.
Nenhum dos dois jamais sentiu algo em comum. É como se tivessem ganho presentes fora de época. Ou até mesmo, parecido com a sensação de estar andando de bicicleta pela primeira vez.
Amor puro. Recíproco.
Hoje, com seu primeiro beijo. O beijo que sela esse amor doce e gentil, onde ele e ela edificam uma história. Transformam então, o ato de carinho, no selo que marca uma pura e sentimental, história de amor. Uma história marcada por maçãs-do-amor, passeios de bicicleta, e muitos beijinhos de esquimó.