2 de maio de 2016

Internet das coisas

A tv quebrou há meses  e eu sequer abri um livro.

Essa estranha forma de nos conectar com o mundo estando desconectados de nós mesmos vem me deixando inerte. É internet em casa, no trabalho, no celular. Nesse mar de blefes venho perdendo minha essência e o hábito de poetizar. Tenho saudades do caderno velho azul, da caneta preta borrada, dos blocos de notas digitais... Saudades dos sentimentos à flor da pele e da dor incessante de um coração jovem e rebeldio. Tenho saudades do meu eu.