O tempo sorri
e as marcas de expressão aparecem,
pra reafirmar toda sabedoria e infinidade de prazeres
vividos.
O tempo passa
e os amores vão.
As águas foram
e retornarão.
No outono, as folhas caem
pra adubar o chão.
Quem é o dono do tempo?
Das voltas que o ponteiro do relógio dá?
Dos grãos de areia que caem da ampulheta?
E das horas que passamos deitados no sofá?
“Não sou senhor do tempo, mas eu sei que vai chover”
Dentro de mim
Ou de você.
“Não sou senhor do
tempo, mas eu sei que vai chover”
Nas palavras do poeta
e no coração daquela menina.
Não sou o seu senhor, oh tempo!
Mas se chover, que não me tome muito de ti.
Que não me tome os raios puros do Sol
mas que traga o arco-íris preso num anzol.
Meus caros,
É certo.
O tempo passa e os amores vão.
Estar encharcado de prosa, sabores e memórias,
É essencial.