17 de janeiro de 2013

Delírio

Balançava de um lado pro outro.
Ela suava,
respirava profundamente.
Gemia de dor.
Uma lança entrara em teu peito.
Debatia-se contra a cama.

Puro delírio!

O suor frio tomou-lhe o corpo
o rosto pasmo,
olhar profundo.

Não passara de um susto.

A febre abaixara
o sonho acabou.

Sua paixão densa e voraz
fora embora.


Para Edição Poesia do Bloínquês