4 de outubro de 2011

empty night

Gosto amargo na boca, e olhos de ressaca como Capitolina. Uma musicalidade de arrepiar tímpanos costumados ao chororo dos caras de bota e chapéu. Final de uma noite sonolenta, que exaustivamente presa por um sono digno de gente densa e insana, do modo rocker de ver. Um sistema de merda, regido por gente de merda, que governa gente de merda; impunidade vergonhosa de se ver. Músicas repetidas e sentidas com um certo esforço de querer ser perigoso. A guitarra e os tambores rugem. Uma noite com poucas luzes e muitos desejos; sem amores; com sonhos, talvez. Quero passar densidade... mas talvez os outros não entendam.
... É íntimo essa vontade de ser da turma no preto; aquela sem medo.