Estacionaram em frente de casa. Buzinaram. Sai correndo pelas as escadas, tropecei, cheguei à porta, e a abri. Era ele. Meu lindo e querido, Kevin.
Ele estava lindo como nunca. Com um sorriso de orelha a orelha, dentro de seu carro velho. Acenou e com outro gesto, me chamou para entrar no carro.
- Vamos rápido! - disse ele com os lábios exageradamente abertos.
Da porta mesmo gritei, avisando minha mãe da saída repentina. Bati a porta e sai correndo, ao encontro do meu Kevin. Eu estava muito feliz. E a expressão dele, me trazia mais felicidade ainda.
- Aonde vamos? - eu lhe disse.
Antes de ligar o carro, ele virou o tronco em minha direção, abaixou os olhos, devido minha baixa estatura. Olhou dentro dos meus olhos. Tocou minha face e disse:
- Não importa onde estejamos. O que me importa realmente é estar ao teu lado!
Olhou-me mais uma vez com um doce olhar e virou-se. E eu, do início ao fim, de sua pequena e profunda frase, derreti-me por inteira. Pensei comigo. Tirei uma conclusão. E no fim, pensei alto.
- Realmente não importa!
Percebendo o que tinha dito, ele me olhou e eu sorri.